Primeiro Beijo
Aos doze, a mais velha já tinha crescido quase tudo que tinha para crescer. Corpo de moça, mente de menina de ainda, começava a ser notada pelos rapazes.
Sobre as coisas da adolescência não falava com sua mãe, nem com ninguém. Ela tinha se desenvolvido bem antes das amiguinhas, que ainda brincavam de bonecas e não ligavam para esses assuntos.
Num dos torneios de volei entre escolas, ela recebeu um bilhete:
"Quer namorar comigo? Ass. Anônimo", ele dizia.
Ela riu à bessa da idiotice, mas foi assim que despertou para a puberdade latente.
Mais tarde, outro pretendente apareceu. O moço apaixonado lhe cantava músicas românticas do Roberto Carlos. Suas amigas todas se derretiam ao ouvi-lo, mas ela não se encantava nem um pouco, na verdade sentia vergonha daquilo. Era um bom rapaz, quatro anos mais velho e com boas intenções.
Certa vez surpreendeu-a aparecendo, sem mais nem menos, na casa dela. Corajosa e estupidamente, foi pedir permissão para cortejar a menina. A mãe ficou impressionada com o moço, sua educação, seriedade, fé, e estrutura familiar. Mas, só a mãe.
Depois de muita insistência e pressão de todos os lados, ela resolveu dar uma chance ao rapaz. Ele ia visitá-la todos os sábados à tarde, e os dois conversavam na varandinha da sala por algumas horas. E foi assim por duas semanas, até que o rapaz lhe pediu um beijo.
Nervosa, a menina consentiu meneando com a cabeça um sim tímido. Fechou os olhos e esperou o encontro dos lábios. Poucos segundos depois, empurrou o desaforado, que atrevidamente lhe invadia a boca com a língua, correu chorando e se trancou no quarto. Ela não fazia a menor idéia de que o beijo dos namorados era assim.
Frustrado, o moço começou a ser evitado a todo custo, até que chegou à conclusão que ainda não era tempo, na mocinha, do despertar do amor.
Sobre as coisas da adolescência não falava com sua mãe, nem com ninguém. Ela tinha se desenvolvido bem antes das amiguinhas, que ainda brincavam de bonecas e não ligavam para esses assuntos.
Num dos torneios de volei entre escolas, ela recebeu um bilhete:
"Quer namorar comigo? Ass. Anônimo", ele dizia.
Ela riu à bessa da idiotice, mas foi assim que despertou para a puberdade latente.
Mais tarde, outro pretendente apareceu. O moço apaixonado lhe cantava músicas românticas do Roberto Carlos. Suas amigas todas se derretiam ao ouvi-lo, mas ela não se encantava nem um pouco, na verdade sentia vergonha daquilo. Era um bom rapaz, quatro anos mais velho e com boas intenções.
Certa vez surpreendeu-a aparecendo, sem mais nem menos, na casa dela. Corajosa e estupidamente, foi pedir permissão para cortejar a menina. A mãe ficou impressionada com o moço, sua educação, seriedade, fé, e estrutura familiar. Mas, só a mãe.
Depois de muita insistência e pressão de todos os lados, ela resolveu dar uma chance ao rapaz. Ele ia visitá-la todos os sábados à tarde, e os dois conversavam na varandinha da sala por algumas horas. E foi assim por duas semanas, até que o rapaz lhe pediu um beijo.
Nervosa, a menina consentiu meneando com a cabeça um sim tímido. Fechou os olhos e esperou o encontro dos lábios. Poucos segundos depois, empurrou o desaforado, que atrevidamente lhe invadia a boca com a língua, correu chorando e se trancou no quarto. Ela não fazia a menor idéia de que o beijo dos namorados era assim.
Frustrado, o moço começou a ser evitado a todo custo, até que chegou à conclusão que ainda não era tempo, na mocinha, do despertar do amor.
Acho que essa emoção deve ter sido a de muita gente... o amor romântico que se cruza com o desejo do outro né...
ResponderExcluire assusta sim
bjs e bom dia
quanto buniteza!
ResponderExcluirbom com-versar com vc, tia sônia!
beijocas.